Ainda sobre o livro "O Povo Brasileiro", de Darcy Ribeiro, que traz à tona a desumanidade quase impossível de ser adjetivada e infelizmente, tão possível de ser reprisada, ao longo de várias fases destes séculos ditos civilizados.
Me causou horror ler em uma passagem do referido livro uma carta em que o Papa da época, autorizava a invasão dos navegantes, e mais, doava-lhes toda a terra a ser encontrada e mesmo os habitantes que nelas vivessem...
Não é óbvio ululante questionarmos como alguém, instituído de uma autoridade religiosa, pode dar algo que não lhe pertence a quem quer que seja?Pior, dar seres humanos, não reconhecidos assim, por não partilharem de suas crenças espirituais.
Torná-los escravos por decreto, por viverem de modo diferente.
Por ocasião dos festejos do descobrimento (essa herança cultural ainda nos faz festejar a verdadeira tragédia humana que ocorreu...), minha imaginação sonhou acordarmos com uma invasão alienígena que nos escravizassem, por não partilharmos de suas crenças inter-planetárias.
Dotados de uma força bélica intransponível, mandariam seus sacerdotes catequizar-nos, para que nossas almas pudessem ser salvas, e pudéssemos então seguir uma vida de virtudes honrando ao grande Salvador, senhor XZWYZ!
Violentariam nossas mulheres e filhas ao mesmo tempo que nos ensinassem a agradecer ao senhor XZWYZ pela Graça de estarmos saindo de uma vida inválida.
Paro por aqui, por não querer causar a tristeza que senti ao me conscientizar da verdadeira história deste que um dia, ainda vai ser um país.
Se todos os Deuses quiserem!
Um laboratório para transformar carvão em diamante, lapidar a pedra bruta e "jornalistar" o mundo e a Vida. Opinar, compartilhar, relacionar e aprender. Samsara é um termo em sânscrito que pode ser definido como o mundo da impermanência, das mudanças ininterruptas, a roda de nascimentos e mortes dos ciclos reencarnatórios. Aconteceu em "Samsara", é notícia!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Uma outra versão das Mulheres e as Frutas
Só para lembrar: é a Mulher que dá a Luz.
Do mesmo modo que os frutos têm como função a proteção da semente.
E só quando ela está pronta para germinar é que o fruto amadurece e se abre, liberando as sementes na terra.
É a mulher que dá a Luz, liberando, igualmente, suas sementes à Vida.
Mulheres e frutas, agora sim, eu começo a entender a ligação...
Mulheres podem ser frutas, porque alimentam.
Que homem produziria o leite para se auto-alimentar?
Haveria vida sem o leite?
Leite.
Vacas sagradas.
Já ouvi falar em algum lugar.
Um lugar distante.
Onde estou, as Vacas são tratadas apenas como escravas. Só contam com nosso cuidado, para nos dar do seu leite e da sua carne.
Meu Deus (espanto)!
Agiremos, nós homens, da mesma maneira com as Mulheres?
Frutas.
Leite.
Falando em Mulheres que à Vida animam
As palavras, se vitaminam
É a Mulher que dá a Luz
A Luz do Sol na Mãe Terra,
A água da chuva e das lágrimas tempera,
O Vento, hálito cântico, não espera,
E leva para outras partes
Eleva sementes em árvores
Estas, profundamente enraizadas no solo
São colo, de galhos ramificados
E estendidos, todos, à procura de Luz
E, neste Caminho,
Abrigam ninhos,
E brotam espontaneamente suas Flores, Frutos e elas, as Frutas...
Que posteriormente passam a ser cultivadas por nossas mãos
E maturadas pelas mãos das Estações.
Colhidas, pelas mãos
Acolhidas em corações.
Ah, começo a entender porque és chamada de Mãe, ó Natureza
É a Mulher que dá a Luz,
É a Mulher, sagrada Gruta,
Da semente, que se produz,
É a Mulher e é a Fruta
Sim, Mulheres têm tudo a ver com as Frutas, pois:
Apresentam-se em múltiplas formas, tamanhos, cores, texturas, sabores;
São firmes e delicadas
Tônicas e calmantes
Fibrosas e macias
Doces por dentro, mesmo as mais duras em suas cascas...
Símbolos de esperança e fecundidade
Curativas
Cicatrizantes
Depurativas
Refrescantes
Nutritivas
Polpas que são Bálsamo
Polpas que são Bálsamo
Sim, as Mulheres realmente têm tudo a ver com Frutas.
Nós, homens, só precisamos ir além da fome...
De todas as fomes...
Para provar
De sua Luz
Do mesmo modo que os frutos têm como função a proteção da semente.
E só quando ela está pronta para germinar é que o fruto amadurece e se abre, liberando as sementes na terra.
É a mulher que dá a Luz, liberando, igualmente, suas sementes à Vida.
Mulheres e frutas, agora sim, eu começo a entender a ligação...
Mulheres podem ser frutas, porque alimentam.
Que homem produziria o leite para se auto-alimentar?
Haveria vida sem o leite?
Leite.
Vacas sagradas.
Já ouvi falar em algum lugar.
Um lugar distante.
Onde estou, as Vacas são tratadas apenas como escravas. Só contam com nosso cuidado, para nos dar do seu leite e da sua carne.
Meu Deus (espanto)!
Agiremos, nós homens, da mesma maneira com as Mulheres?
Frutas.
Leite.
Falando em Mulheres que à Vida animam
As palavras, se vitaminam
É a Mulher que dá a Luz
A Luz do Sol na Mãe Terra,
A água da chuva e das lágrimas tempera,
O Vento, hálito cântico, não espera,
E leva para outras partes
Eleva sementes em árvores
Estas, profundamente enraizadas no solo
São colo, de galhos ramificados
E estendidos, todos, à procura de Luz
E, neste Caminho,
Abrigam ninhos,
E brotam espontaneamente suas Flores, Frutos e elas, as Frutas...
Que posteriormente passam a ser cultivadas por nossas mãos
E maturadas pelas mãos das Estações.
Colhidas, pelas mãos
Acolhidas em corações.
Ah, começo a entender porque és chamada de Mãe, ó Natureza
É a Mulher que dá a Luz,
É a Mulher, sagrada Gruta,
Da semente, que se produz,
É a Mulher e é a Fruta
Sim, Mulheres têm tudo a ver com as Frutas, pois:
Apresentam-se em múltiplas formas, tamanhos, cores, texturas, sabores;
São firmes e delicadas
Tônicas e calmantes
Fibrosas e macias
Doces por dentro, mesmo as mais duras em suas cascas...
Símbolos de esperança e fecundidade
Curativas
Cicatrizantes
Depurativas
Refrescantes
Nutritivas
Polpas que são Bálsamo
Polpas que são Bálsamo
Sim, as Mulheres realmente têm tudo a ver com Frutas.
Nós, homens, só precisamos ir além da fome...
De todas as fomes...
Para provar
De sua Luz
terça-feira, 30 de setembro de 2008
O Povo Brasileiro – Darcy Ribeiro
Este livro é uma verdadeira aula prática de história do Brasil, uma vez que nos envolve de tal maneira, que praticamente nos coloca dentro das situações descritas, vivendo as experiências narradas com um talento digno de louvor.
Ao mostrar as circunstâncias em que se deu o gênesis da formação do brasileiro, como um povo, uma realidade brutal emerge de suas páginas.
Embora tivesse uma pequena noção das barbaridades cometidas pelos portugueses no chamado “descobrimento” do Brasil, senti minha consciência sendo tomada de assalto, como se a clareza com que o autor partilha seu profundo conhecimento a despertasse visceralmente, mesmo ainda intoxicada e nublada pelo aprendizado (?) dos tempos de colégio, onde nos foram instalados softwares de um ponto de vista exclusivamente europeu da questão.
A falácia da evangelização de almas ímpias, perdidas, que serviu de base e fachada para os verdadeiros motivos do tal descobrimento (Invasão?), ou seja, a ganância, o dinheiro e o poder, mesmo que obtidos através de uma violência crua, cruel, perfeitamente traduzível na palavra escolhidas para denominá-los: selvagem.
Darcy Ribeiro escreve em dado momento, que esta nossa colonização, conseguiu a proeza, a façanha extraordinária de formar um povo novo “deseuropeizando os brancos europeus, destribalizando os índios e desafricanizando os negros”.
Nossa origem foi construída em cima de uma degradação singular, que violou todas as essências envolvidas.
Considero esta leitura, uma das melhores coisas que fiz na minha vida.
É possível entender melhor o país de hoje pelo país de ontem.
Conhecendo-o melhor, sua política e sua cultura, intrinsecamente fluída em nosso sangue, nos conhecemos melhor também como pessoas.
Assim como se fosse mais uma peça do nosso quebra-cabeça individual, absolutamente ligado ao mosaico coletivo.
RIBEIRO, Darcy - O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
Ao mostrar as circunstâncias em que se deu o gênesis da formação do brasileiro, como um povo, uma realidade brutal emerge de suas páginas.
Embora tivesse uma pequena noção das barbaridades cometidas pelos portugueses no chamado “descobrimento” do Brasil, senti minha consciência sendo tomada de assalto, como se a clareza com que o autor partilha seu profundo conhecimento a despertasse visceralmente, mesmo ainda intoxicada e nublada pelo aprendizado (?) dos tempos de colégio, onde nos foram instalados softwares de um ponto de vista exclusivamente europeu da questão.
A falácia da evangelização de almas ímpias, perdidas, que serviu de base e fachada para os verdadeiros motivos do tal descobrimento (Invasão?), ou seja, a ganância, o dinheiro e o poder, mesmo que obtidos através de uma violência crua, cruel, perfeitamente traduzível na palavra escolhidas para denominá-los: selvagem.
Darcy Ribeiro escreve em dado momento, que esta nossa colonização, conseguiu a proeza, a façanha extraordinária de formar um povo novo “deseuropeizando os brancos europeus, destribalizando os índios e desafricanizando os negros”.
Nossa origem foi construída em cima de uma degradação singular, que violou todas as essências envolvidas.
Considero esta leitura, uma das melhores coisas que fiz na minha vida.
É possível entender melhor o país de hoje pelo país de ontem.
Conhecendo-o melhor, sua política e sua cultura, intrinsecamente fluída em nosso sangue, nos conhecemos melhor também como pessoas.
Assim como se fosse mais uma peça do nosso quebra-cabeça individual, absolutamente ligado ao mosaico coletivo.
RIBEIRO, Darcy - O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
Seção Correio da Boa Notícia
Com o título extremamente apropriado de “Pequena Gigante”, leio na Revista Vida Simples, edição 70, de set/2008, em reportagem assinada por Marcia Bindo, uma dessas matérias nas quais sinto que o Jornalismo realmente vale a pena.
Nela, somos agraciados, com a história de uma mulher tailandesa, cuja vida é dedicada a cuidar de elefantes maltratados em seu país, chegando à criação do Parque Natural dos Elefantes, um espaço na floresta que a permite cumprir melhor sua vocação.
Marcia Bindo relata as torturas e a exploração a que são submetidos esses animais.
O salvamento de um deles, em especial, provoca dupla emoção: de tristeza, pela forma que nós, humanos, agimos em algumas circunstâncias e, por outro lado, de admiração, pelo trabalho belíssimo de abnegação, que podemos também realizar.
Comprem, leiam, enriqueçam-se com esta fábula real, dessa verdadeira “Irmã Franciscana” junto aos nossos “Irmãos, os Elefantes”.
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/070/personagem/conteudo_294301.shtml
Nela, somos agraciados, com a história de uma mulher tailandesa, cuja vida é dedicada a cuidar de elefantes maltratados em seu país, chegando à criação do Parque Natural dos Elefantes, um espaço na floresta que a permite cumprir melhor sua vocação.
Marcia Bindo relata as torturas e a exploração a que são submetidos esses animais.
O salvamento de um deles, em especial, provoca dupla emoção: de tristeza, pela forma que nós, humanos, agimos em algumas circunstâncias e, por outro lado, de admiração, pelo trabalho belíssimo de abnegação, que podemos também realizar.
Comprem, leiam, enriqueçam-se com esta fábula real, dessa verdadeira “Irmã Franciscana” junto aos nossos “Irmãos, os Elefantes”.
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/070/personagem/conteudo_294301.shtml
Muitíssimo Prazer, Nélson Rodrigues
“O óbvio ululante” é um livro que reúne crônicas escritas por Nélson Rodrigues, entre os anos de 1967 e 1968, publicadas no jornal O Globo.
Exceção feita ao filme “Os sete gatinhos”, que assisti no início da adolescência, ou seja, com olhos demasiadamente púberes para poder ver algo além da sensualidade cativante da Lucélia Santos, não conhecia nada do referido autor.
Confesso que havia comprado este estigma pejorativo incutido em algumas camadas da mídia, de relegar seu trabalho a uma prateleira de pornografia – que acredito nada tenha a ver com sua auto-definição, mesclada de contraste e complexidade, de ser um anjo pornográfico.
Céus, que engano!
Minha ignorância encoberta pela vergonha (assunto bem “rodrigueano” hein?) quis até me impedir de escrever.
Mas inspirado por seu texto, resolvi não ter vergonha de mostrar minha imbecilidade, assim quem não sabe não descubro um gênio...
As crônicas que li, são, ululantemente, geniais.
Uma visão terrivelmente sagaz das agruras da personalidade humana, como se Nélson enxergasse a todos por detrás das máscaras de civilizados, de bonzinhos, de arautos de um comportamento tão idealizado quanto longínquo de ser alcançado.
E tudo, com humor, muito humor.
Às vezes, cínico humor, que reconhecemos e nos faz rir de olhos fechados; rir no nosso escuro, com o semblante pego em flagrante, como se estivesse olhando pelo buraco da fechadura de uma castidade irreal, uma vez que fruto da repressão e não da sublimação dos instintos.
Ah, pelo pouco que foi lido, óbvio ululante que não posso dizer que conheço sua obra.
Mas já é possível, pelo menos, trocá-la de prateleira.
Acho que daria um bom papo com Freud, talvez.
O óbvio ululante — Primeiras confissões, "Companhia das Letras", São Paulo, 1993. Seleção: Ruy Castro
Exceção feita ao filme “Os sete gatinhos”, que assisti no início da adolescência, ou seja, com olhos demasiadamente púberes para poder ver algo além da sensualidade cativante da Lucélia Santos, não conhecia nada do referido autor.
Confesso que havia comprado este estigma pejorativo incutido em algumas camadas da mídia, de relegar seu trabalho a uma prateleira de pornografia – que acredito nada tenha a ver com sua auto-definição, mesclada de contraste e complexidade, de ser um anjo pornográfico.
Céus, que engano!
Minha ignorância encoberta pela vergonha (assunto bem “rodrigueano” hein?) quis até me impedir de escrever.
Mas inspirado por seu texto, resolvi não ter vergonha de mostrar minha imbecilidade, assim quem não sabe não descubro um gênio...
As crônicas que li, são, ululantemente, geniais.
Uma visão terrivelmente sagaz das agruras da personalidade humana, como se Nélson enxergasse a todos por detrás das máscaras de civilizados, de bonzinhos, de arautos de um comportamento tão idealizado quanto longínquo de ser alcançado.
E tudo, com humor, muito humor.
Às vezes, cínico humor, que reconhecemos e nos faz rir de olhos fechados; rir no nosso escuro, com o semblante pego em flagrante, como se estivesse olhando pelo buraco da fechadura de uma castidade irreal, uma vez que fruto da repressão e não da sublimação dos instintos.
Ah, pelo pouco que foi lido, óbvio ululante que não posso dizer que conheço sua obra.
Mas já é possível, pelo menos, trocá-la de prateleira.
Acho que daria um bom papo com Freud, talvez.
O óbvio ululante — Primeiras confissões, "Companhia das Letras", São Paulo, 1993. Seleção: Ruy Castro
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Quando uma notícia pode trazer..poesia
Quando Dorival Caymmi faleceu, no último dia 16 de agosto, a mulher dele, Stela Maris, estava em coma há 10 dias, e contava com um total de cinco meses internada em razão de problemas cardíacos.
Dia 27, quarta-feira passada, 11 dias depois da partida do marido, Stela Maris também partiu.
Em meio à notícia da Folha de São Paulo, de hoje, sexta, 29/08, sobre o enterro da viúva de Dorival Caymmi, um comentário da neta do casal, Stella Caymmi, me tocou profundamente.
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
No meio de tantas outras notícias e informações, que vão abrindo tantas janelas em minha cabeça, este comentário simples, numa notícia curta, fez o tempo parar por segundos.
Assim como, a visão de um nascer ou pôr-do-sol, ou um sorriso pleno de um filho.
Permitam-me repetir a frase:
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
Quando ele partiu, ela não pôde saber, e, quando ela partiu, ele já estava lá...esperando por ela.
Não é ma-ra-vi-lho-sa-men-te lindo isso?
Dia 27, quarta-feira passada, 11 dias depois da partida do marido, Stela Maris também partiu.
Em meio à notícia da Folha de São Paulo, de hoje, sexta, 29/08, sobre o enterro da viúva de Dorival Caymmi, um comentário da neta do casal, Stella Caymmi, me tocou profundamente.
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
No meio de tantas outras notícias e informações, que vão abrindo tantas janelas em minha cabeça, este comentário simples, numa notícia curta, fez o tempo parar por segundos.
Assim como, a visão de um nascer ou pôr-do-sol, ou um sorriso pleno de um filho.
Permitam-me repetir a frase:
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
Quando ele partiu, ela não pôde saber, e, quando ela partiu, ele já estava lá...esperando por ela.
Não é ma-ra-vi-lho-sa-men-te lindo isso?
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Saldo das Olimpíadas

Tiroteio de opiniões, críticas e balanços positivos e negativos, conteúdos esportivos, matemáticos e políticos.
Muitos milhões por poucas medalhas, ou muitas participações e experiências que frutificarão no futuro e justificarão o investimento efetuado?
Muitas informações.
Muitas dúvidas.
Acabo de constatar que, dentro de mim, o saldo é a consciência da idade.
Quando era criança, não entendia nada de política (não que agora entenda muito...).
Apenas torcia, em tudo, para o Brasil. Adorava ouvir e cantar o hino com a mão no coração.
Depois, crescendo, ouvi aquela canção de Lennon dizendo “...imagine não haver países...é fácil se você tentar...” e aí já complicou um pouco a minha cabeça.
E aí você vai passando por algumas religiões e filosofias que vão sussurrando no íntimo do ser, que somos todos um , que esse negócio de países e bandeiras é só uma brincadeira, às vezes levada a sério demais, o que causa problemas demais.
Somos um só povo, habitantes do planeta Terra.
E como disse uma amiga em uma viagem a São Thomé das Letras “... olha só, preste atenção, nós aqui, num globo, girando, solto no espaço, sem nada a segurar, nem um fiozinho de nylon sequer”.
Quando criança, pulava de alegria nas vitórias, e chorava muito de tristeza nas derrotas.
Agora, com a idade cronológica avançando, passamos a perceber os interesses pessoais, políticos e financeiros de instituições e governos, como névoas, permeando os sentimentos mais simples e nobres que somos capazes de sentir.
Saldo negativo principal: nossos governos, independente de partidos políticos, realmente poderiam cuidar - no sentido de criar oportunidades e estímulos – melhor da população brasileira.
Saldo positivo: apesar de tudo, chorei e pulei de alegria várias vezes.
A criança ainda vive.
Muitos milhões por poucas medalhas, ou muitas participações e experiências que frutificarão no futuro e justificarão o investimento efetuado?
Muitas informações.
Muitas dúvidas.
Acabo de constatar que, dentro de mim, o saldo é a consciência da idade.
Quando era criança, não entendia nada de política (não que agora entenda muito...).
Apenas torcia, em tudo, para o Brasil. Adorava ouvir e cantar o hino com a mão no coração.
Depois, crescendo, ouvi aquela canção de Lennon dizendo “...imagine não haver países...é fácil se você tentar...” e aí já complicou um pouco a minha cabeça.
E aí você vai passando por algumas religiões e filosofias que vão sussurrando no íntimo do ser, que somos todos um , que esse negócio de países e bandeiras é só uma brincadeira, às vezes levada a sério demais, o que causa problemas demais.
Somos um só povo, habitantes do planeta Terra.
E como disse uma amiga em uma viagem a São Thomé das Letras “... olha só, preste atenção, nós aqui, num globo, girando, solto no espaço, sem nada a segurar, nem um fiozinho de nylon sequer”.
Quando criança, pulava de alegria nas vitórias, e chorava muito de tristeza nas derrotas.
Agora, com a idade cronológica avançando, passamos a perceber os interesses pessoais, políticos e financeiros de instituições e governos, como névoas, permeando os sentimentos mais simples e nobres que somos capazes de sentir.
Saldo negativo principal: nossos governos, independente de partidos políticos, realmente poderiam cuidar - no sentido de criar oportunidades e estímulos – melhor da população brasileira.
Saldo positivo: apesar de tudo, chorei e pulei de alegria várias vezes.
A criança ainda vive.
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