Há muito ouro, muita cobiça
A boca seca pela sede de justiça
Há muita fome, há muito nome
É meio-dia e tá atacando o lobisomem
Há muita farsa, tem pouca graça
Breakfast de operário é cachaça
Há muito disso, muito daquilo
Tem muito mato pra muito pouco grilo
Há muita nota, pouco dinheiro
O dobro da metade é quase inteiro
Há muito corpo e pouca tanga
Tem muito galo soltando a sua franga
Há muita fé, muita esperança
Pouco cacique pra tanta pajelança
Há muito filme, muita novela
Tem até santo acendendo a sua vela
Há muita regra, muito partido
E o sono eterno do gigante adormecido
Um laboratório para transformar carvão em diamante, lapidar a pedra bruta e "jornalistar" o mundo e a Vida. Opinar, compartilhar, relacionar e aprender. Samsara é um termo em sânscrito que pode ser definido como o mundo da impermanência, das mudanças ininterruptas, a roda de nascimentos e mortes dos ciclos reencarnatórios. Aconteceu em "Samsara", é notícia!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
mais letras da adolescência (dos 16 aos 18, quase sempre "alterado"...)
Alguns trechos soltos:
Todo rosto, um gosto que nos faz sorrir
Cada caminho, um destino pra seguir
Cada abraço, um espaço pra se desunir...
Você tem uma fé sincera em sua crença?
Ou só reza quando tem um revólver apontado pra cabeça?
Eu olho para a frente pra andar mais depressa
Caminho para o simples pela parte complexa
Eu vou para o labirinto onde espelhos me esperam
Sigo as setas certas que alguns não quiseram
Existe uma certa cadência na minha pressa
E a esperta inocência caminha perversa...
Por acaso um dia desses me senti traído
Por hesitar em pôr em prática o que tinha aprendido
Eu quero tudo tanto a cada instante
Cantar
Como nossos pais
A ideologia
De uma metamorfose ambulante....
Todo rosto, um gosto que nos faz sorrir
Cada caminho, um destino pra seguir
Cada abraço, um espaço pra se desunir...
Você tem uma fé sincera em sua crença?
Ou só reza quando tem um revólver apontado pra cabeça?
Eu olho para a frente pra andar mais depressa
Caminho para o simples pela parte complexa
Eu vou para o labirinto onde espelhos me esperam
Sigo as setas certas que alguns não quiseram
Existe uma certa cadência na minha pressa
E a esperta inocência caminha perversa...
Por acaso um dia desses me senti traído
Por hesitar em pôr em prática o que tinha aprendido
Eu quero tudo tanto a cada instante
Cantar
Como nossos pais
A ideologia
De uma metamorfose ambulante....
Letras de músicas da juventude.....
Leão de Asas
O sol se esvanece no seu íntimo noturno
Seus lábios são as nuvens de um céu material
Seus beijos em aspas me tornam infiel ao sabor do vinho
O vinho derramado no chão
Deitada tua alma nua
Amando o meu corpo físico
Uma lágrima simples chorando
No espaço ao redor de um círculo
Numa pira a tocha se inflama
Erupção queimando a certeza
O cio valente de um poder escasso
Aço rente ao rio sem cor
Como o descanso de uma reação espontânea
Um grito de agonia e tiros
A benção de um recém nascido
O olhar de um cachorro triste
Alpiste pra um Leão de Asas
Num cenário de nomes vazios e ruínas belas
Nosso gozo mútuo nos ressuscita
Meu sêmen em ti nos imortaliza
Sou o astro-rei do seu íntimo amanhecido
Sou habitante do teu olhar narcisista
Me apresento no seu desejo de me ter
Em que direção você voa?
Em que direção você voa?
Ser...Veja....(uma Ode à cerveja)
Ser...veja...é uma desculpa
Servida em bandeja
Bebida em culpa...
Ou em simples inocência
Uma Ciência
Nem física ou exata
Mas sim...úmida, líquida..linda e loura
Dourada
Não mulher, mas amante
Amada
De espuma, leve camada
Uma bruma
Umas brahmas
Antárcticas
Todas fantásticas
Suavemente alcoólicas
Em mentes alegres...ou melancólicas
Quando de modo vil ou distraído
(sutil mas nítido)
Vem o porre
Onde morre...a timidez
De embriaguez
Tal qual a poção da verdade
Que ao contato com os lábios
Doa uma noção de felicidade
E uma ressaca...aos sábios
O sol se esvanece no seu íntimo noturno
Seus lábios são as nuvens de um céu material
Seus beijos em aspas me tornam infiel ao sabor do vinho
O vinho derramado no chão
Deitada tua alma nua
Amando o meu corpo físico
Uma lágrima simples chorando
No espaço ao redor de um círculo
Numa pira a tocha se inflama
Erupção queimando a certeza
O cio valente de um poder escasso
Aço rente ao rio sem cor
Como o descanso de uma reação espontânea
Um grito de agonia e tiros
A benção de um recém nascido
O olhar de um cachorro triste
Alpiste pra um Leão de Asas
Num cenário de nomes vazios e ruínas belas
Nosso gozo mútuo nos ressuscita
Meu sêmen em ti nos imortaliza
Sou o astro-rei do seu íntimo amanhecido
Sou habitante do teu olhar narcisista
Me apresento no seu desejo de me ter
Em que direção você voa?
Em que direção você voa?
Ser...Veja....(uma Ode à cerveja)
Ser...veja...é uma desculpa
Servida em bandeja
Bebida em culpa...
Ou em simples inocência
Uma Ciência
Nem física ou exata
Mas sim...úmida, líquida..linda e loura
Dourada
Não mulher, mas amante
Amada
De espuma, leve camada
Uma bruma
Umas brahmas
Antárcticas
Todas fantásticas
Suavemente alcoólicas
Em mentes alegres...ou melancólicas
Quando de modo vil ou distraído
(sutil mas nítido)
Vem o porre
Onde morre...a timidez
De embriaguez
Tal qual a poção da verdade
Que ao contato com os lábios
Doa uma noção de felicidade
E uma ressaca...aos sábios
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