Quando Dorival Caymmi faleceu, no último dia 16 de agosto, a mulher dele, Stela Maris, estava em coma há 10 dias, e contava com um total de cinco meses internada em razão de problemas cardíacos.
Dia 27, quarta-feira passada, 11 dias depois da partida do marido, Stela Maris também partiu.
Em meio à notícia da Folha de São Paulo, de hoje, sexta, 29/08, sobre o enterro da viúva de Dorival Caymmi, um comentário da neta do casal, Stella Caymmi, me tocou profundamente.
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
No meio de tantas outras notícias e informações, que vão abrindo tantas janelas em minha cabeça, este comentário simples, numa notícia curta, fez o tempo parar por segundos.
Assim como, a visão de um nascer ou pôr-do-sol, ou um sorriso pleno de um filho.
Permitam-me repetir a frase:
Para ela, sua avó “foi poupada da morte dele, e ele foi poupado da morte dela”.
Quando ele partiu, ela não pôde saber, e, quando ela partiu, ele já estava lá...esperando por ela.
Não é ma-ra-vi-lho-sa-men-te lindo isso?
Um laboratório para transformar carvão em diamante, lapidar a pedra bruta e "jornalistar" o mundo e a Vida. Opinar, compartilhar, relacionar e aprender. Samsara é um termo em sânscrito que pode ser definido como o mundo da impermanência, das mudanças ininterruptas, a roda de nascimentos e mortes dos ciclos reencarnatórios. Aconteceu em "Samsara", é notícia!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Saldo das Olimpíadas
Tiroteio de opiniões, críticas e balanços positivos e negativos, conteúdos esportivos, matemáticos e políticos.
Muitos milhões por poucas medalhas, ou muitas participações e experiências que frutificarão no futuro e justificarão o investimento efetuado?
Muitas informações.
Muitas dúvidas.
Acabo de constatar que, dentro de mim, o saldo é a consciência da idade.
Quando era criança, não entendia nada de política (não que agora entenda muito...).
Apenas torcia, em tudo, para o Brasil. Adorava ouvir e cantar o hino com a mão no coração.
Depois, crescendo, ouvi aquela canção de Lennon dizendo “...imagine não haver países...é fácil se você tentar...” e aí já complicou um pouco a minha cabeça.
E aí você vai passando por algumas religiões e filosofias que vão sussurrando no íntimo do ser, que somos todos um , que esse negócio de países e bandeiras é só uma brincadeira, às vezes levada a sério demais, o que causa problemas demais.
Somos um só povo, habitantes do planeta Terra.
E como disse uma amiga em uma viagem a São Thomé das Letras “... olha só, preste atenção, nós aqui, num globo, girando, solto no espaço, sem nada a segurar, nem um fiozinho de nylon sequer”.
Quando criança, pulava de alegria nas vitórias, e chorava muito de tristeza nas derrotas.
Agora, com a idade cronológica avançando, passamos a perceber os interesses pessoais, políticos e financeiros de instituições e governos, como névoas, permeando os sentimentos mais simples e nobres que somos capazes de sentir.
Saldo negativo principal: nossos governos, independente de partidos políticos, realmente poderiam cuidar - no sentido de criar oportunidades e estímulos – melhor da população brasileira.
Saldo positivo: apesar de tudo, chorei e pulei de alegria várias vezes.
A criança ainda vive.
Muitos milhões por poucas medalhas, ou muitas participações e experiências que frutificarão no futuro e justificarão o investimento efetuado?
Muitas informações.
Muitas dúvidas.
Acabo de constatar que, dentro de mim, o saldo é a consciência da idade.
Quando era criança, não entendia nada de política (não que agora entenda muito...).
Apenas torcia, em tudo, para o Brasil. Adorava ouvir e cantar o hino com a mão no coração.
Depois, crescendo, ouvi aquela canção de Lennon dizendo “...imagine não haver países...é fácil se você tentar...” e aí já complicou um pouco a minha cabeça.
E aí você vai passando por algumas religiões e filosofias que vão sussurrando no íntimo do ser, que somos todos um , que esse negócio de países e bandeiras é só uma brincadeira, às vezes levada a sério demais, o que causa problemas demais.
Somos um só povo, habitantes do planeta Terra.
E como disse uma amiga em uma viagem a São Thomé das Letras “... olha só, preste atenção, nós aqui, num globo, girando, solto no espaço, sem nada a segurar, nem um fiozinho de nylon sequer”.
Quando criança, pulava de alegria nas vitórias, e chorava muito de tristeza nas derrotas.
Agora, com a idade cronológica avançando, passamos a perceber os interesses pessoais, políticos e financeiros de instituições e governos, como névoas, permeando os sentimentos mais simples e nobres que somos capazes de sentir.
Saldo negativo principal: nossos governos, independente de partidos políticos, realmente poderiam cuidar - no sentido de criar oportunidades e estímulos – melhor da população brasileira.
Saldo positivo: apesar de tudo, chorei e pulei de alegria várias vezes.
A criança ainda vive.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Ao Hypólito
Você não amarelou.
A não ser, no bom sentido, de fazer a torcida brasileira, vestir o amarelo para torcer por sua medalha.
Você não deve nada, absolutamente, a nós, torcedores, à sua equipe ou aos seus patrocinadores.
Não caia na armadilha da imprensa de lhe impor motivos pela queda, falta de concentração, excesso de confiança, etc.
Sem concentração e confiança, você jamais teria chegado aonde chegou.
Caiu?
E quem de nós não cai?
Quem de nós faz do seu trabalho, um esporte?
Quem de nós dedica a vida a uma paixão, mesmo que ela nos exija tanta disciplina, dores físicas, uma rotina massacrante e mesmo com todos esses ingredientes, se tornar parte da elite mundial dos praticantes dessa paixão?
Permita-me dizer, que seu sincero pedido de desculpas aos brasileiros, não nos cabe.
Talvez, todos os brasileiros é que devêssemos pedir desculpas, por não termos torcido o suficiente, por não termos acreditado o suficiente, por não sermos bons, o suficiente, para torcer e, independente do resultado, lhe mostrar que você é um vencedor, e aqui não cabe nenhuma tentativa de consolação, você é um VENCEDOR mesmo, e sendo assim, nos faz também, vencedores.
Você, e todos os membros da equipe de ginástica, cumprem essa “função” do esporte, de servir de exemplo para nos tornamos melhores naquilo que fazemos.
Desculpe-nos, Diego, se fizemos você sentir uma obrigação exagerada de vencer.
Sinto que não a temos.
Temos obrigação de fazer o nosso melhor, e nisso, não tenho dúvidas que você leva medalha de ouro.
Obrigado, Diego!
A não ser, no bom sentido, de fazer a torcida brasileira, vestir o amarelo para torcer por sua medalha.
Você não deve nada, absolutamente, a nós, torcedores, à sua equipe ou aos seus patrocinadores.
Não caia na armadilha da imprensa de lhe impor motivos pela queda, falta de concentração, excesso de confiança, etc.
Sem concentração e confiança, você jamais teria chegado aonde chegou.
Caiu?
E quem de nós não cai?
Quem de nós faz do seu trabalho, um esporte?
Quem de nós dedica a vida a uma paixão, mesmo que ela nos exija tanta disciplina, dores físicas, uma rotina massacrante e mesmo com todos esses ingredientes, se tornar parte da elite mundial dos praticantes dessa paixão?
Permita-me dizer, que seu sincero pedido de desculpas aos brasileiros, não nos cabe.
Talvez, todos os brasileiros é que devêssemos pedir desculpas, por não termos torcido o suficiente, por não termos acreditado o suficiente, por não sermos bons, o suficiente, para torcer e, independente do resultado, lhe mostrar que você é um vencedor, e aqui não cabe nenhuma tentativa de consolação, você é um VENCEDOR mesmo, e sendo assim, nos faz também, vencedores.
Você, e todos os membros da equipe de ginástica, cumprem essa “função” do esporte, de servir de exemplo para nos tornamos melhores naquilo que fazemos.
Desculpe-nos, Diego, se fizemos você sentir uma obrigação exagerada de vencer.
Sinto que não a temos.
Temos obrigação de fazer o nosso melhor, e nisso, não tenho dúvidas que você leva medalha de ouro.
Obrigado, Diego!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Pinóquios Sapiens
Fico impressionado como vivemos maquiando, falsificando a realidade.
As “pegadas” desenhadas nos céus de Pequim na abertura das Olimpíadas eram apenas efeitos de computação gráfica.
A menina chinesa que cantou e encantou durante a cerimônia, na verdade estava só dublando.
Isso sem falar na possibilidade das nuvens serem bombardeadas para que só chovesse na hora desejada (o que não precisou ser feito).
Não cabe aqui uma crítica aos chineses.
Todos os povos se utilizam de artifícios para manipular fatos, informações, acontecimentos, a natureza, os relacionamentos, tudo, enfim.
Mas essas notícias sempre abrem um canal de perplexidade, dando asas à imaginação.
Quantas mentiras são contadas e mostradas, que todos acreditamos e talvez, não sejam “bem assim”?
Até hoje há quem acredite que a chegada do Homem à lua foi um truque, uma estratégia dos americanos para intimidar os soviéticos durante a guerra fria.
Eu acredito que o homem realmente tenha pisado lá, não tenho muito apreço por teorias da conspiração, mas.....vai saber...
Por que será que temos essa necessidade tão grande de parecer uma coisa que não somos?
É homem fazendo cirurgia para mudar de sexo, é mulher siliconando seios e bumbum....
Não sei não, mas acho que o nariz de Pinóquio nem cresce mais. A não ser que coloque umas miligramas de silicone...
As “pegadas” desenhadas nos céus de Pequim na abertura das Olimpíadas eram apenas efeitos de computação gráfica.
A menina chinesa que cantou e encantou durante a cerimônia, na verdade estava só dublando.
Isso sem falar na possibilidade das nuvens serem bombardeadas para que só chovesse na hora desejada (o que não precisou ser feito).
Não cabe aqui uma crítica aos chineses.
Todos os povos se utilizam de artifícios para manipular fatos, informações, acontecimentos, a natureza, os relacionamentos, tudo, enfim.
Mas essas notícias sempre abrem um canal de perplexidade, dando asas à imaginação.
Quantas mentiras são contadas e mostradas, que todos acreditamos e talvez, não sejam “bem assim”?
Até hoje há quem acredite que a chegada do Homem à lua foi um truque, uma estratégia dos americanos para intimidar os soviéticos durante a guerra fria.
Eu acredito que o homem realmente tenha pisado lá, não tenho muito apreço por teorias da conspiração, mas.....vai saber...
Por que será que temos essa necessidade tão grande de parecer uma coisa que não somos?
É homem fazendo cirurgia para mudar de sexo, é mulher siliconando seios e bumbum....
Não sei não, mas acho que o nariz de Pinóquio nem cresce mais. A não ser que coloque umas miligramas de silicone...
E o Grilo Falante? Deve estar na fila do desemprego!
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