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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sobre o perdão

Diante de uma situação particular, me vi prensado em dois: o cérebro e o coração.

O coração pedia que eu me desculpasse junto a alguém com quem cometi um erro.

O cérebro dizia jamais! Ela também errou....

E aí, se bobear, segue-se nisso a vida inteira...

O coração atiçou minha memória com 2, não, acho que com 3 lembranças destinadas a me impulsionar a cumprir meu acordo com ele (de o seguir....).

1) A guerra eterna entre judeus e palestinos. Muito ódio acumulado e alimentado mutuamente. Será que nunca um lado vai dar o primeiro passo e perdoar o outro? Nem que seja, por, digamos, malandragem, já que, se houver paz, menos sofrimento e mortes haverá, e, com isso, talvez o Tempo amenize o sentimento de vingança por tudo o que foi feito no passado por cada um dos povos.

2) Uma música, do Titãs, que perguntava: O que você faz pela Paz?

3) Uma frase de um Mestre, Prem Baba, que também questionava: “Você quer ter razão ou quer ser feliz?” (referindo-se as infindáveis brigas e causadas por questões simplesmente de diferença de pontos de vista ).

Depois de um tempo de “guerra interna”, consegui fazer a minha parte.

Parece mágica, mas toda a energia já mudou.

Se o cérebro tivesse ganho a pendenga, a guerra continuaria até sabe-se lá quando.

Como o Coração ganhou, posso hoje reconhecer que, não importa o erro do outro.
Para mim, importa o meu. Só posso consertar o meu.

Claro que vou esquecer isso uma hora e ser derrotado de novo.

Mas terei essa Vitória para me lembrar o Caminho.

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