Outro dia assisti um capítulo de "A Favorita".
Por duas vezes a personagem Flora xingou a Donatella de "Vaca".
Logo depois, no comercial, chamadas da nova novela Caminhos da Índia, onde a Vaca é um animal absolutamente sagrado.
É só um detalhe ..maaas...
Um laboratório para transformar carvão em diamante, lapidar a pedra bruta e "jornalistar" o mundo e a Vida. Opinar, compartilhar, relacionar e aprender. Samsara é um termo em sânscrito que pode ser definido como o mundo da impermanência, das mudanças ininterruptas, a roda de nascimentos e mortes dos ciclos reencarnatórios. Aconteceu em "Samsara", é notícia!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O Trabalho, de Khalil Gibran
Cliquem e ouçam uma faixa do Áudiolivro "O Profeta", de Khalil Gibran.
http://podcast.br.inter.net/player/moderna.php?pod_player=1&pod_id=3731&usu_id=1949&pod_filename=8trabalho.mp3
Vozes: Carlos Durães e Luciana Cacioli
Música: Silvio Luiz Pierotti
http://podcast.br.inter.net/player/moderna.php?pod_player=1&pod_id=3731&usu_id=1949&pod_filename=8trabalho.mp3
Vozes: Carlos Durães e Luciana Cacioli
Música: Silvio Luiz Pierotti
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O meio ambiente da comunicação
Evento organizado por alunos de Jornalismo e Publicidade debate conceitos de mídia e ecologia
Foi realizada, entre 20 e 24 de outubro, mais uma “Semana Radial de Comunicação – SERCOM”, com programações distintas no auditório da unidade Jabaquara e também na unidade Marajoara.
Tendo como tema central a questão da Sustentabilidade, os palestrantes da unidade Jabaquara puderam expor seus trabalhos e idéias, enriquecendo o conteúdo multidisciplinar dos estudantes.
Entre todas as palestras, destacamos a do economista Hugo Penteado, pela singularidade e profundidade.
Singularidade, porque até pouco tempo atrás, os discursos ecológicos eram vistos como “conversa de bicho grilo”, um drama exagerado que só ocorria na cabeça dos remanescentes hippies.
Ter um economista renomado, estrategista de investimentos do Abn Amro Bank, discutindo com conhecimento o assunto, validando informações antes desacreditadas, é um fato que só aponta para a seriedade da situação.
Outra palestra que variou sobre o tema verde, foi a de Mino de Oliveira, filósofo e ambientalista.
Mino cunhou o termo Homo Bossalis para designar o homem pseudo-moderno e sua cultura predatória, incapaz de satisfazê-lo e torná-lo feliz.
O filósofo afirma que “não é o meio ambiente que precisa de ajuda, e sim nós, que precisamos reciclar nossos hábitos, atitudes e valores, para poder conquistar uma real qualidade de vida”.
Para ele, é impossível separar os conceitos de economia e ecologia, razão pela qual prevê um aprofundamento da crise econômica nos próximos anos.
“Um dia o homem acreditou que a Terra era plana. Agora acredita que o crescimento (econômico) é eterno”.
Eterna também parece ser a sede pelo espetáculo da notícia, que grande parte da mídia imprime na cobertura de fatalidades do cotidiano.
O jornalista Mauro Tagliaferri abordou este tema citando os dois casos recentes de maior repercussão em toda a imprensa, os de Isabela Nardoni e Eloá Pimentel, para mostrar a tendência apelativa do enfoque jornalístico (?) que visa apenas os números de audiência.
Segundo Mauro, a cobertura, nestes dois casos, priorizou “não o embasamento, mas sim, o julgamento da situação”.
Aproveitando o tema central que permeou o evento como um todo, podemos especular se não seria o momento de, como pretendentes a jornalistas, providenciar também uma reciclagem de nossos pensamentos, ações, crenças e modos de ver a vida, para não nos tornarmos profissionais também insatisfeitos, infelizes e predadores, tencionados a reproduzir fofocas e novelas sinistras da vida real.
Nossa postura diante do planeta e do meio ambiente é a mesma diante da nossa profissão?
Ou seja, para crescer é preciso destruir?
Foi realizada, entre 20 e 24 de outubro, mais uma “Semana Radial de Comunicação – SERCOM”, com programações distintas no auditório da unidade Jabaquara e também na unidade Marajoara.
Tendo como tema central a questão da Sustentabilidade, os palestrantes da unidade Jabaquara puderam expor seus trabalhos e idéias, enriquecendo o conteúdo multidisciplinar dos estudantes.
Entre todas as palestras, destacamos a do economista Hugo Penteado, pela singularidade e profundidade.
Singularidade, porque até pouco tempo atrás, os discursos ecológicos eram vistos como “conversa de bicho grilo”, um drama exagerado que só ocorria na cabeça dos remanescentes hippies.
Ter um economista renomado, estrategista de investimentos do Abn Amro Bank, discutindo com conhecimento o assunto, validando informações antes desacreditadas, é um fato que só aponta para a seriedade da situação.
Outra palestra que variou sobre o tema verde, foi a de Mino de Oliveira, filósofo e ambientalista.
Mino cunhou o termo Homo Bossalis para designar o homem pseudo-moderno e sua cultura predatória, incapaz de satisfazê-lo e torná-lo feliz.
O filósofo afirma que “não é o meio ambiente que precisa de ajuda, e sim nós, que precisamos reciclar nossos hábitos, atitudes e valores, para poder conquistar uma real qualidade de vida”.
Para ele, é impossível separar os conceitos de economia e ecologia, razão pela qual prevê um aprofundamento da crise econômica nos próximos anos.
“Um dia o homem acreditou que a Terra era plana. Agora acredita que o crescimento (econômico) é eterno”.
Eterna também parece ser a sede pelo espetáculo da notícia, que grande parte da mídia imprime na cobertura de fatalidades do cotidiano.
O jornalista Mauro Tagliaferri abordou este tema citando os dois casos recentes de maior repercussão em toda a imprensa, os de Isabela Nardoni e Eloá Pimentel, para mostrar a tendência apelativa do enfoque jornalístico (?) que visa apenas os números de audiência.
Segundo Mauro, a cobertura, nestes dois casos, priorizou “não o embasamento, mas sim, o julgamento da situação”.
Aproveitando o tema central que permeou o evento como um todo, podemos especular se não seria o momento de, como pretendentes a jornalistas, providenciar também uma reciclagem de nossos pensamentos, ações, crenças e modos de ver a vida, para não nos tornarmos profissionais também insatisfeitos, infelizes e predadores, tencionados a reproduzir fofocas e novelas sinistras da vida real.
Nossa postura diante do planeta e do meio ambiente é a mesma diante da nossa profissão?
Ou seja, para crescer é preciso destruir?
Trabalho sobre o filme “Encontro com Milton Santos”
O termo globalização pode ser definido de muitas maneiras, de muitos ângulos.
Mas após uma observação mais atenta da realidade provocada pelas palavras e pensamentos do geógrafo Milton Santos, a impressão é que a humanidade globalizou apenas alguns aspectos contidos na gama completa de suas múltiplas culturas: a paixão e busca obsessiva pelo poder e a elevação do dinheiro a um status de “deus”, a quem muitos dedicam sua vida e para consegui-lo e/ou multiplicá-lo ad infinitum.
Para maquiar estas verdadeiras molas propulsoras do que chamamos de sociedade moderna, utilizamos álibis como o “progresso da civilização” e avanço tecnológico, que nos permite...o que é que nos permite mesmo, além de comprar e consumir e consumir e comprar?
Propagandeamos o desenvolvimento da capacidade humana, como a medicina por exemplo, que nos permite viver um tempo médio muito maior do que antigamente.
Nos meios de comunicação temos todos os dias números, dados, estatísticas que comprovam que a vida está cada vez mais bela: mais crescimento, mais distribuição, mais empregos, mais longevidade, enfim, tudo positivo, como que a nos fazer crer que estamos no caminho certo.
Como entender então, por outro lado, o aumento da pobreza, da violência, da desigualdade, da fome e outros calcanhares de Aquiles humanos?
Parece haver algo de errado, seja no poder dos Estados, das empresas, dos homens.
O filme de Milton Santos é uma semente destinada a brotar em consciência, para que possamos refletir sobre o mundo que criamos.
Uma semente que parece querer germinar em outras formas de globalização: as formas da solidariedade, e de sentimento de igualdade, apesar de todas as diferenças.
Do Lado de cá, a globalização pode começar dentro de cada um.
Mas após uma observação mais atenta da realidade provocada pelas palavras e pensamentos do geógrafo Milton Santos, a impressão é que a humanidade globalizou apenas alguns aspectos contidos na gama completa de suas múltiplas culturas: a paixão e busca obsessiva pelo poder e a elevação do dinheiro a um status de “deus”, a quem muitos dedicam sua vida e para consegui-lo e/ou multiplicá-lo ad infinitum.
Para maquiar estas verdadeiras molas propulsoras do que chamamos de sociedade moderna, utilizamos álibis como o “progresso da civilização” e avanço tecnológico, que nos permite...o que é que nos permite mesmo, além de comprar e consumir e consumir e comprar?
Propagandeamos o desenvolvimento da capacidade humana, como a medicina por exemplo, que nos permite viver um tempo médio muito maior do que antigamente.
Nos meios de comunicação temos todos os dias números, dados, estatísticas que comprovam que a vida está cada vez mais bela: mais crescimento, mais distribuição, mais empregos, mais longevidade, enfim, tudo positivo, como que a nos fazer crer que estamos no caminho certo.
Como entender então, por outro lado, o aumento da pobreza, da violência, da desigualdade, da fome e outros calcanhares de Aquiles humanos?
Parece haver algo de errado, seja no poder dos Estados, das empresas, dos homens.
O filme de Milton Santos é uma semente destinada a brotar em consciência, para que possamos refletir sobre o mundo que criamos.
Uma semente que parece querer germinar em outras formas de globalização: as formas da solidariedade, e de sentimento de igualdade, apesar de todas as diferenças.
Do Lado de cá, a globalização pode começar dentro de cada um.
Praça revitalizada divide comunidade
A subprefeitura do Jabaquara terminou em 13 de setembro último, a
revitalização de mais uma praça na cidade.
Localizada na rua Antônio Madi, altura do número 100, entre a antiga
garagem de ônibus da CMTC e um hipermercado renomado, o local
havia se tornado verdadeiro terreno baldio, com mato alto, lixo
abundante e, mesmo assim, era usada pelos moradores de uma favela
tanto para brincadeiras das crianças quanto para uso de drogas pelos
adultos.
Num período de três semanas, uma equipe da subprefeitura limpou a
área, cimentou um espaço para servir de passagem, asfaltou um pequeno
trecho da entrada dessa comunidade, instalou dois bancos de assento,
gramou a terra antes estéril, transformando bastante o lugar.
As crianças foram as que mais gostaram da reforma, mas entre os
adultos, as opiniões ficaram divididas.
Maria da Conceição, 37 anos, afirma que “é sempre assim, em ano de
eleição, os políticos sempre inventam um meio de chamar a atenção”,
mas ela preferia que outros problemas tivessem prioridade, como a
melhoria da creche, onde sua filha, Cecília, de 5 anos, estuda.
Gilberto de Andrade, 42, achou que “ficou bonita a praça, é melhor
para as crianças assim, mas o que preciso mesmo é de trabalho”.
Gilberto está há oito meses desempregado.
revitalização de mais uma praça na cidade.
Localizada na rua Antônio Madi, altura do número 100, entre a antiga
garagem de ônibus da CMTC e um hipermercado renomado, o local
havia se tornado verdadeiro terreno baldio, com mato alto, lixo
abundante e, mesmo assim, era usada pelos moradores de uma favela
tanto para brincadeiras das crianças quanto para uso de drogas pelos
adultos.
Num período de três semanas, uma equipe da subprefeitura limpou a
área, cimentou um espaço para servir de passagem, asfaltou um pequeno
trecho da entrada dessa comunidade, instalou dois bancos de assento,
gramou a terra antes estéril, transformando bastante o lugar.
As crianças foram as que mais gostaram da reforma, mas entre os
adultos, as opiniões ficaram divididas.
Maria da Conceição, 37 anos, afirma que “é sempre assim, em ano de
eleição, os políticos sempre inventam um meio de chamar a atenção”,
mas ela preferia que outros problemas tivessem prioridade, como a
melhoria da creche, onde sua filha, Cecília, de 5 anos, estuda.
Gilberto de Andrade, 42, achou que “ficou bonita a praça, é melhor
para as crianças assim, mas o que preciso mesmo é de trabalho”.
Gilberto está há oito meses desempregado.
Desculpa Esfarrapada
Amigos, devido a pelo menos 2 meses de atividades intensad da faculdade, dei uma parada nos posts.
A seguir, colocarei alguns textos que foram pequenos trabalhos para a UNiRadial.
E tanbém alguns textos que produzi e foram colocados no nosso projeto integrado do semestre, onde elaboramos um jornal voltado para alunos de educação física, o "Corpore".
A seguir, colocarei alguns textos que foram pequenos trabalhos para a UNiRadial.
E tanbém alguns textos que produzi e foram colocados no nosso projeto integrado do semestre, onde elaboramos um jornal voltado para alunos de educação física, o "Corpore".
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O Centenário da Morte de Machado de Assis
Cem anos atrás, no dia 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, aos 69 anos de idade, morria uma parte daquele que é considerado por muitos críticos e intelectuais, o maior escritor brasileiro da história.
Uma parte porque, de efêmero, a única coisa que podemos encontrar em Machado de Assis, é o seu mote humano, seu corpo.
Já o legado de suas obras, esse jamais fenecerá, bem pelo contrário, à medida que a marcha do tempo avança indelével sobre as gerações, ainda mais vivo, estudado e admirado se torna.
Os traços característicos da literatura de Machado, como a observação psicológica dos personagens, as contradições entre seus sentimentos e pensamentos, a complexidade da interação desses aspectos no comportamento do homem moderno de sua época, conquistam em nosso país e em várias partes do mundo cada vez mais reconhecimento.
Segundo João Elias Nery, professor e coordenador do curso de jornalismo da UniRadial, “A crítica e os apreciadores da alta literatura não se cansam de encontrar em Machado novas formas de diversão e de interpretação da realidade e da alma humana”.
As homenagens para lembrar o centenário da morte de Machado de Assis ganharam um caráter oficial do Senado federal, que instituiu o ano de 2008 como o Ano Nacional Machado de Assis.
Museu da Língua Portuguesa
Em São Paulo, a principal homenagem ficará à disposição do público até 01 de março de 2009: a exposição “Machado de Assis, mas este capítulo não é sério”, que está sendo realizada no Museu da Língua Portuguesa, e que até o início de novembro já recebeu mais de 180.000 visitantes.
Num formato multimídia, lá encontramos pérolas como alguns manuscritos de capítulos de seus livros, trechos narrados em áudio e vídeo, um mapa da cidade do Rio de Janeiro destacando os lugares freqüentados por Machado, uma carta de Joaquim Nabuco a José Veríssimo informando este último da morte do escritor; a nota de mil cruzados que circulou na segunda metade dos anos 80 com sua efígie e um painel gigante do seu cortejo fúnebre, que saiu da ABL carregado por figuras ilustres como Olavo Bilac, Rui Barbosa e Euclides da Cunha., entre outras relíquias.
Segundo o superintendente do Museu, Antonio Carlos Sartini, “O objetivo foi realizar uma Mostra leve, focada mais no lado crítico, irônico e bem humorado que o autor usa para refletir sobre o ser humano. Além da reflexão de intelectuais e das pesquisas acadêmicas, nós quisemos mostrar que sua obra também é extremamente acessível, divertida e está ao alcance de todos”.
ABL
Na Academia Brasileira de Letras, também chamada Casa de Machado de Assis, estão acontecendo desde o início do ano inúmeros eventos e celebrações que visam lembrar e fortalecer a importância da arte literária machadiana que nos foi deixada como valiosa herança.
Exposições sobre sua vida e obra, palestras, leituras, lançamentos, mostra de filmes adaptados de seus livros, enfim, diversas atividades organizadas para celebrar o talento do autor.
Talento esse, que com o passar do tempo, é cada vez mais reconhecido no exterior.
Machado Universal
No dia 12 de setembro do presente ano, o The New York Times, veiculou matéria de duas páginas sobre o escritor, noticiando uma homenagem que seria realizada na própria cidade de Nova York, batizada de: “Machado 21: A celebração de um centenário”, que ocorreu entre os dias 15 e 19 de setembro, que incluiria apresentação de poemas, discussões e seminários.
Homenagens e comemorações também aconteceram em Lisboa, Madri, Turim, Frankfurt e Barcelona, entre outras cidades do mundo.
Se Machado de Assis fosse escrever as suas memórias póstumas, talvez se surpreendesse com o fato de estar mais vivo e mais imortal do que nunca, cem anos depois de sua morte.
Uma parte porque, de efêmero, a única coisa que podemos encontrar em Machado de Assis, é o seu mote humano, seu corpo.
Já o legado de suas obras, esse jamais fenecerá, bem pelo contrário, à medida que a marcha do tempo avança indelével sobre as gerações, ainda mais vivo, estudado e admirado se torna.
Os traços característicos da literatura de Machado, como a observação psicológica dos personagens, as contradições entre seus sentimentos e pensamentos, a complexidade da interação desses aspectos no comportamento do homem moderno de sua época, conquistam em nosso país e em várias partes do mundo cada vez mais reconhecimento.
Segundo João Elias Nery, professor e coordenador do curso de jornalismo da UniRadial, “A crítica e os apreciadores da alta literatura não se cansam de encontrar em Machado novas formas de diversão e de interpretação da realidade e da alma humana”.
As homenagens para lembrar o centenário da morte de Machado de Assis ganharam um caráter oficial do Senado federal, que instituiu o ano de 2008 como o Ano Nacional Machado de Assis.
Museu da Língua Portuguesa
Em São Paulo, a principal homenagem ficará à disposição do público até 01 de março de 2009: a exposição “Machado de Assis, mas este capítulo não é sério”, que está sendo realizada no Museu da Língua Portuguesa, e que até o início de novembro já recebeu mais de 180.000 visitantes.
Num formato multimídia, lá encontramos pérolas como alguns manuscritos de capítulos de seus livros, trechos narrados em áudio e vídeo, um mapa da cidade do Rio de Janeiro destacando os lugares freqüentados por Machado, uma carta de Joaquim Nabuco a José Veríssimo informando este último da morte do escritor; a nota de mil cruzados que circulou na segunda metade dos anos 80 com sua efígie e um painel gigante do seu cortejo fúnebre, que saiu da ABL carregado por figuras ilustres como Olavo Bilac, Rui Barbosa e Euclides da Cunha., entre outras relíquias.
Segundo o superintendente do Museu, Antonio Carlos Sartini, “O objetivo foi realizar uma Mostra leve, focada mais no lado crítico, irônico e bem humorado que o autor usa para refletir sobre o ser humano. Além da reflexão de intelectuais e das pesquisas acadêmicas, nós quisemos mostrar que sua obra também é extremamente acessível, divertida e está ao alcance de todos”.
ABL
Na Academia Brasileira de Letras, também chamada Casa de Machado de Assis, estão acontecendo desde o início do ano inúmeros eventos e celebrações que visam lembrar e fortalecer a importância da arte literária machadiana que nos foi deixada como valiosa herança.
Exposições sobre sua vida e obra, palestras, leituras, lançamentos, mostra de filmes adaptados de seus livros, enfim, diversas atividades organizadas para celebrar o talento do autor.
Talento esse, que com o passar do tempo, é cada vez mais reconhecido no exterior.
Machado Universal
No dia 12 de setembro do presente ano, o The New York Times, veiculou matéria de duas páginas sobre o escritor, noticiando uma homenagem que seria realizada na própria cidade de Nova York, batizada de: “Machado 21: A celebração de um centenário”, que ocorreu entre os dias 15 e 19 de setembro, que incluiria apresentação de poemas, discussões e seminários.
Homenagens e comemorações também aconteceram em Lisboa, Madri, Turim, Frankfurt e Barcelona, entre outras cidades do mundo.
Se Machado de Assis fosse escrever as suas memórias póstumas, talvez se surpreendesse com o fato de estar mais vivo e mais imortal do que nunca, cem anos depois de sua morte.
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