Você não amarelou.
A não ser, no bom sentido, de fazer a torcida brasileira, vestir o amarelo para torcer por sua medalha.
Você não deve nada, absolutamente, a nós, torcedores, à sua equipe ou aos seus patrocinadores.
Não caia na armadilha da imprensa de lhe impor motivos pela queda, falta de concentração, excesso de confiança, etc.
Sem concentração e confiança, você jamais teria chegado aonde chegou.
Caiu?
E quem de nós não cai?
Quem de nós faz do seu trabalho, um esporte?
Quem de nós dedica a vida a uma paixão, mesmo que ela nos exija tanta disciplina, dores físicas, uma rotina massacrante e mesmo com todos esses ingredientes, se tornar parte da elite mundial dos praticantes dessa paixão?
Permita-me dizer, que seu sincero pedido de desculpas aos brasileiros, não nos cabe.
Talvez, todos os brasileiros é que devêssemos pedir desculpas, por não termos torcido o suficiente, por não termos acreditado o suficiente, por não sermos bons, o suficiente, para torcer e, independente do resultado, lhe mostrar que você é um vencedor, e aqui não cabe nenhuma tentativa de consolação, você é um VENCEDOR mesmo, e sendo assim, nos faz também, vencedores.
Você, e todos os membros da equipe de ginástica, cumprem essa “função” do esporte, de servir de exemplo para nos tornamos melhores naquilo que fazemos.
Desculpe-nos, Diego, se fizemos você sentir uma obrigação exagerada de vencer.
Sinto que não a temos.
Temos obrigação de fazer o nosso melhor, e nisso, não tenho dúvidas que você leva medalha de ouro.
Obrigado, Diego!
Um laboratório para transformar carvão em diamante, lapidar a pedra bruta e "jornalistar" o mundo e a Vida. Opinar, compartilhar, relacionar e aprender. Samsara é um termo em sânscrito que pode ser definido como o mundo da impermanência, das mudanças ininterruptas, a roda de nascimentos e mortes dos ciclos reencarnatórios. Aconteceu em "Samsara", é notícia!
terça-feira, 19 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Pinóquios Sapiens

Fico impressionado como vivemos maquiando, falsificando a realidade.
As “pegadas” desenhadas nos céus de Pequim na abertura das Olimpíadas eram apenas efeitos de computação gráfica.
A menina chinesa que cantou e encantou durante a cerimônia, na verdade estava só dublando.
Isso sem falar na possibilidade das nuvens serem bombardeadas para que só chovesse na hora desejada (o que não precisou ser feito).
Não cabe aqui uma crítica aos chineses.
Todos os povos se utilizam de artifícios para manipular fatos, informações, acontecimentos, a natureza, os relacionamentos, tudo, enfim.
Mas essas notícias sempre abrem um canal de perplexidade, dando asas à imaginação.
Quantas mentiras são contadas e mostradas, que todos acreditamos e talvez, não sejam “bem assim”?
Até hoje há quem acredite que a chegada do Homem à lua foi um truque, uma estratégia dos americanos para intimidar os soviéticos durante a guerra fria.
Eu acredito que o homem realmente tenha pisado lá, não tenho muito apreço por teorias da conspiração, mas.....vai saber...
Por que será que temos essa necessidade tão grande de parecer uma coisa que não somos?
É homem fazendo cirurgia para mudar de sexo, é mulher siliconando seios e bumbum....
Não sei não, mas acho que o nariz de Pinóquio nem cresce mais. A não ser que coloque umas miligramas de silicone...
As “pegadas” desenhadas nos céus de Pequim na abertura das Olimpíadas eram apenas efeitos de computação gráfica.
A menina chinesa que cantou e encantou durante a cerimônia, na verdade estava só dublando.
Isso sem falar na possibilidade das nuvens serem bombardeadas para que só chovesse na hora desejada (o que não precisou ser feito).
Não cabe aqui uma crítica aos chineses.
Todos os povos se utilizam de artifícios para manipular fatos, informações, acontecimentos, a natureza, os relacionamentos, tudo, enfim.
Mas essas notícias sempre abrem um canal de perplexidade, dando asas à imaginação.
Quantas mentiras são contadas e mostradas, que todos acreditamos e talvez, não sejam “bem assim”?
Até hoje há quem acredite que a chegada do Homem à lua foi um truque, uma estratégia dos americanos para intimidar os soviéticos durante a guerra fria.
Eu acredito que o homem realmente tenha pisado lá, não tenho muito apreço por teorias da conspiração, mas.....vai saber...
Por que será que temos essa necessidade tão grande de parecer uma coisa que não somos?
É homem fazendo cirurgia para mudar de sexo, é mulher siliconando seios e bumbum....
Não sei não, mas acho que o nariz de Pinóquio nem cresce mais. A não ser que coloque umas miligramas de silicone...
E o Grilo Falante? Deve estar na fila do desemprego!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Muito mato pra pouco grilo
Há muito ouro, muita cobiça
A boca seca pela sede de justiça
Há muita fome, há muito nome
É meio-dia e tá atacando o lobisomem
Há muita farsa, tem pouca graça
Breakfast de operário é cachaça
Há muito disso, muito daquilo
Tem muito mato pra muito pouco grilo
Há muita nota, pouco dinheiro
O dobro da metade é quase inteiro
Há muito corpo e pouca tanga
Tem muito galo soltando a sua franga
Há muita fé, muita esperança
Pouco cacique pra tanta pajelança
Há muito filme, muita novela
Tem até santo acendendo a sua vela
Há muita regra, muito partido
E o sono eterno do gigante adormecido
A boca seca pela sede de justiça
Há muita fome, há muito nome
É meio-dia e tá atacando o lobisomem
Há muita farsa, tem pouca graça
Breakfast de operário é cachaça
Há muito disso, muito daquilo
Tem muito mato pra muito pouco grilo
Há muita nota, pouco dinheiro
O dobro da metade é quase inteiro
Há muito corpo e pouca tanga
Tem muito galo soltando a sua franga
Há muita fé, muita esperança
Pouco cacique pra tanta pajelança
Há muito filme, muita novela
Tem até santo acendendo a sua vela
Há muita regra, muito partido
E o sono eterno do gigante adormecido
mais letras da adolescência (dos 16 aos 18, quase sempre "alterado"...)
Alguns trechos soltos:
Todo rosto, um gosto que nos faz sorrir
Cada caminho, um destino pra seguir
Cada abraço, um espaço pra se desunir...
Você tem uma fé sincera em sua crença?
Ou só reza quando tem um revólver apontado pra cabeça?
Eu olho para a frente pra andar mais depressa
Caminho para o simples pela parte complexa
Eu vou para o labirinto onde espelhos me esperam
Sigo as setas certas que alguns não quiseram
Existe uma certa cadência na minha pressa
E a esperta inocência caminha perversa...
Por acaso um dia desses me senti traído
Por hesitar em pôr em prática o que tinha aprendido
Eu quero tudo tanto a cada instante
Cantar
Como nossos pais
A ideologia
De uma metamorfose ambulante....
Todo rosto, um gosto que nos faz sorrir
Cada caminho, um destino pra seguir
Cada abraço, um espaço pra se desunir...
Você tem uma fé sincera em sua crença?
Ou só reza quando tem um revólver apontado pra cabeça?
Eu olho para a frente pra andar mais depressa
Caminho para o simples pela parte complexa
Eu vou para o labirinto onde espelhos me esperam
Sigo as setas certas que alguns não quiseram
Existe uma certa cadência na minha pressa
E a esperta inocência caminha perversa...
Por acaso um dia desses me senti traído
Por hesitar em pôr em prática o que tinha aprendido
Eu quero tudo tanto a cada instante
Cantar
Como nossos pais
A ideologia
De uma metamorfose ambulante....
Letras de músicas da juventude.....
Leão de Asas
O sol se esvanece no seu íntimo noturno
Seus lábios são as nuvens de um céu material
Seus beijos em aspas me tornam infiel ao sabor do vinho
O vinho derramado no chão
Deitada tua alma nua
Amando o meu corpo físico
Uma lágrima simples chorando
No espaço ao redor de um círculo
Numa pira a tocha se inflama
Erupção queimando a certeza
O cio valente de um poder escasso
Aço rente ao rio sem cor
Como o descanso de uma reação espontânea
Um grito de agonia e tiros
A benção de um recém nascido
O olhar de um cachorro triste
Alpiste pra um Leão de Asas
Num cenário de nomes vazios e ruínas belas
Nosso gozo mútuo nos ressuscita
Meu sêmen em ti nos imortaliza
Sou o astro-rei do seu íntimo amanhecido
Sou habitante do teu olhar narcisista
Me apresento no seu desejo de me ter
Em que direção você voa?
Em que direção você voa?
Ser...Veja....(uma Ode à cerveja)
Ser...veja...é uma desculpa
Servida em bandeja
Bebida em culpa...
Ou em simples inocência
Uma Ciência
Nem física ou exata
Mas sim...úmida, líquida..linda e loura
Dourada
Não mulher, mas amante
Amada
De espuma, leve camada
Uma bruma
Umas brahmas
Antárcticas
Todas fantásticas
Suavemente alcoólicas
Em mentes alegres...ou melancólicas
Quando de modo vil ou distraído
(sutil mas nítido)
Vem o porre
Onde morre...a timidez
De embriaguez
Tal qual a poção da verdade
Que ao contato com os lábios
Doa uma noção de felicidade
E uma ressaca...aos sábios
O sol se esvanece no seu íntimo noturno
Seus lábios são as nuvens de um céu material
Seus beijos em aspas me tornam infiel ao sabor do vinho
O vinho derramado no chão
Deitada tua alma nua
Amando o meu corpo físico
Uma lágrima simples chorando
No espaço ao redor de um círculo
Numa pira a tocha se inflama
Erupção queimando a certeza
O cio valente de um poder escasso
Aço rente ao rio sem cor
Como o descanso de uma reação espontânea
Um grito de agonia e tiros
A benção de um recém nascido
O olhar de um cachorro triste
Alpiste pra um Leão de Asas
Num cenário de nomes vazios e ruínas belas
Nosso gozo mútuo nos ressuscita
Meu sêmen em ti nos imortaliza
Sou o astro-rei do seu íntimo amanhecido
Sou habitante do teu olhar narcisista
Me apresento no seu desejo de me ter
Em que direção você voa?
Em que direção você voa?
Ser...Veja....(uma Ode à cerveja)
Ser...veja...é uma desculpa
Servida em bandeja
Bebida em culpa...
Ou em simples inocência
Uma Ciência
Nem física ou exata
Mas sim...úmida, líquida..linda e loura
Dourada
Não mulher, mas amante
Amada
De espuma, leve camada
Uma bruma
Umas brahmas
Antárcticas
Todas fantásticas
Suavemente alcoólicas
Em mentes alegres...ou melancólicas
Quando de modo vil ou distraído
(sutil mas nítido)
Vem o porre
Onde morre...a timidez
De embriaguez
Tal qual a poção da verdade
Que ao contato com os lábios
Doa uma noção de felicidade
E uma ressaca...aos sábios
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Conte uma história ecológica e ganhe um brinde (sério!)
Como Funciona:
Conte uma história real de sua vida que tenha a Natureza/Ecologia como integrante (principal ou coadjuvante) e concorra a convites para assistir às gravações do Programa Rock Gol, da MTV, semana que vem.
As gravações ocorrerão de segunda à sexta (12 a 16/05), no complexo esportivo do Ibirapuera.
Mais informações você pode acessar o link:
http://mtv.uol.com.br/drops/drops.php?id=36361
Observação: os convites gratuitos estão sendo distribuídos pela MTV até o dia 10/05. Por isso, se você quiser ir e não tiver tempo de pegar os convites no ginásio do Ibirapuera, mande uma história bacana para este blog e, se for sorteado, combinamos como entrego.
Conte uma história real de sua vida que tenha a Natureza/Ecologia como integrante (principal ou coadjuvante) e concorra a convites para assistir às gravações do Programa Rock Gol, da MTV, semana que vem.
As gravações ocorrerão de segunda à sexta (12 a 16/05), no complexo esportivo do Ibirapuera.
Mais informações você pode acessar o link:
http://mtv.uol.com.br/drops/drops.php?id=36361
Observação: os convites gratuitos estão sendo distribuídos pela MTV até o dia 10/05. Por isso, se você quiser ir e não tiver tempo de pegar os convites no ginásio do Ibirapuera, mande uma história bacana para este blog e, se for sorteado, combinamos como entrego.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Baraka, a unidade na diversidade
Um filme-poema. Uma manifesto visual-auditivo.
Um conto de fadas cuja lição de moral embutida é: mesmo sendo vários, múltiplos e plurais, no fundo somos um só povo.
É tarefa árdua rotular este filme, dirigido por Ron Fricke, em 1992.
Sem nenhuma narração ou diálogo, a não ser o do casamento extremamente harmonioso das imagens com a trilha sonora.
O diretor usa e abusa dos contrastes de ritmos, situações e climas.
Momentos de fé religiosa e celebração se contrapondo a outros de pobreza e abandono.
Momentos de silêncio e olhares contemplativos intercalados com o frenesi, o barulho e a aglomeração urbana desenfreada.
O filme pulsa.
Uma das mensagens é que tudo está em movimento.
A natureza, em seus mais variados aspectos.
As fases da lua. O amanhecer e o anoitecer. Chuva. Trovões. As nuvens que caminham no céu nos lembrando as espumas das cachoeiras incansáveis.
As ondas do mar.
E os movimentos do Homem.
Dirigindo seus carros em trânsitos caóticos, trabalhando em condições desfavoráveis, seja em uma fábrica ou na rua, rezando, dançando, indo e vindo, às vezes sem direção.
Luz e sombra caminhando juntas, mostrando grandes realizações do Homem, como as pirâmides e esfinges do Egito, o grande exército chinês feito de barro, e, ao mesmo tempo, a fumaça preta dos campos de petróleo incendiados no Kwait e as gélidas imagens de ossos e crânios amontoados num campo de concentração.
Entre as mais discrepantes sensações que podemos sentir ao assistir “Baraka”, um fio condutor invisível parece nos levar a outra mensagem: de que tudo é uma coisa só ou de que todos somos um só.
De que há muito mais semelhanças (de sentimentos, de atitudes) do que as diferenças de cenário ou de língua podem nos fazer supor.
Todos rezamos pelo Deus em que acreditamos, dançamos, cantamos, nos vestimos, nos enfeitamos, nos pintamos, casamos, criamos filhos, sofremos, celebramos, lutamos pela sobrevivência, enfim.
Assim como os pássaros mostrados em várias regiões.
Não são os mesmos pássaros.
Suas asas, cores, bicos e penas são distintos.
Distinções essas, que não os livram de serem...pássaros!
Um conto de fadas cuja lição de moral embutida é: mesmo sendo vários, múltiplos e plurais, no fundo somos um só povo.
É tarefa árdua rotular este filme, dirigido por Ron Fricke, em 1992.
Sem nenhuma narração ou diálogo, a não ser o do casamento extremamente harmonioso das imagens com a trilha sonora.
O diretor usa e abusa dos contrastes de ritmos, situações e climas.
Momentos de fé religiosa e celebração se contrapondo a outros de pobreza e abandono.
Momentos de silêncio e olhares contemplativos intercalados com o frenesi, o barulho e a aglomeração urbana desenfreada.
O filme pulsa.
Uma das mensagens é que tudo está em movimento.
A natureza, em seus mais variados aspectos.
As fases da lua. O amanhecer e o anoitecer. Chuva. Trovões. As nuvens que caminham no céu nos lembrando as espumas das cachoeiras incansáveis.
As ondas do mar.
E os movimentos do Homem.
Dirigindo seus carros em trânsitos caóticos, trabalhando em condições desfavoráveis, seja em uma fábrica ou na rua, rezando, dançando, indo e vindo, às vezes sem direção.
Luz e sombra caminhando juntas, mostrando grandes realizações do Homem, como as pirâmides e esfinges do Egito, o grande exército chinês feito de barro, e, ao mesmo tempo, a fumaça preta dos campos de petróleo incendiados no Kwait e as gélidas imagens de ossos e crânios amontoados num campo de concentração.
Entre as mais discrepantes sensações que podemos sentir ao assistir “Baraka”, um fio condutor invisível parece nos levar a outra mensagem: de que tudo é uma coisa só ou de que todos somos um só.
De que há muito mais semelhanças (de sentimentos, de atitudes) do que as diferenças de cenário ou de língua podem nos fazer supor.
Todos rezamos pelo Deus em que acreditamos, dançamos, cantamos, nos vestimos, nos enfeitamos, nos pintamos, casamos, criamos filhos, sofremos, celebramos, lutamos pela sobrevivência, enfim.
Assim como os pássaros mostrados em várias regiões.
Não são os mesmos pássaros.
Suas asas, cores, bicos e penas são distintos.
Distinções essas, que não os livram de serem...pássaros!
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